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terça-feira, 24 de maio de 2011

Após 20 anos de Mercosul, grau de abertura do Brasil divide especialistas

 O grau de abertura econômica que o Brasil deve ter em relação ao mundo ainda divide opiniões de especialistas vinte anos após a assinatura do Tratado de Assunção, que criou o Mercosul. Especialistas ouvidos em audiência pública promovida nesta segunda-feira (23) pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) demonstraram diferentes visões a respeito da postura a ser adotada pelo país em relação à integração regional.
O embaixador Rubens Barbosa - a quem coube, como definiu o senador Fernando Collor (PTB-AL), presidente da comissão, "lançar a semente do Mercosul" - defendeu a flexibilização das atuais regras do bloco regional. Ele recordou que o Mercosul assinou apenas dois acordos comerciais até o momento, com Israel e Egito, e que apenas o primeiro já foi ratificado pelo Congresso Nacional. Enquanto isso, observou, diversos países do mundo firmaram mais de 100 acordos no mesmo período. E gigantes como China, Japão e Coreia já negociam maior aproximação. 
Em sua opinião, cada um dos integrantes do bloco deveria ter maior liberdade para negociar acordos comerciais com terceiros países, ao contrário do que ocorre hoje, quando as negociações têm que ser feitas por todo o bloco.
- O Mercosul não vai acabar, mas vai ficar em banho-maria. Poderíamos flexibilizar as regras, para permitir que o Brasil possa negociar independentemente dos outros países do bloco. Nas negociações com os europeus, as dificuldades têm sido as barreiras crescentes da Argentina - afirmou Barbosa, presidente do Conselho Superior de Comércio Exterior da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), na abertura da audiência "Mercosul, um balanço dos 20 anos do Tratado de Assunção".


FONTE: Agência Senado.

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