A discussão sobre os perigos do bullying voltou ao Plenário. Ontem, o assunto foi comentado pelo deputado Ossesio Silva (PRB). “O problema não pode ser encarado como brincadeira de crianças. Os pais precisam ficar atentos aos filhos que sofrem ou cometem a prática, a fim de que não se tornem adultos violentos”, comentou. Ossesio citou pesquisa realizada, recentemente, revelando que, no Brasil, 21% dos casos ocorrem nas salas de aula, mesmo na presença dos professores.
O estudo ainda apontou que 28% dos jovens foram vítimas de alguma violência e mais de 70% presenciaram agressões. “A escola tem função primordial na solução da criminalidade, mas, a sensação é que o setor não está preparado para enfrentar o comportamento agressivo dos alunos”, analisou.
Em apartes, Teresa Leitão (PT) e José Maurício Cavalcanti (PP) se mostraram solidários às preocupações expostas. Teresa declarou que, infelizmente, as colocações quanto ao despreparo das unidades de ensino é realidade. “O bullying não é cultural, mas representa a inversão de valores e um desafio para a implementação do projeto pedagógico”, observou. Para José Maurício, “o problema precisa ser tratado com responsabilidade, pois os jovens são o futuro da nação”.
Os parlamentares ainda defenderam a participação da família na rotina educacional, a fim de resgatar uma relação saudável entre os que participam da instituição, ou seja, alunos, pais, professores e funcionários.
Diário Oficial.
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