Em uma só tacada, o Governo de Pernambuco quer acabar com todo o passivo ambiental gerado nos últimos 30 anos com a instalação do Complexo Portuário de Suape e de forma ambiciosa já vislumbra a possibilidade de transformar a região em referência socioambiental no Brasil e no exterior.
O desafio foi anunciado hoje pelo Secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Geraldo Julio, perante 250 convidados para o Dia do Meio Ambiente de Suape.
O secretário determinou que todo as ações para compensar o desmatamento e os impactos ambientais dos últimos trinta anos, e que foram apresentadas no último sábado ao Conselho Estadual de Meio Ambiente (Conseama), tenham início até o próximo dia 30 de julho.
“Até o final do mês não pode ter passivo ambiental em aberto”, disse Julio.
A área de preservação prevista chega a 6,8 mil hectares, sendo 59% com baixo custo de recuperação e manutenção.
Entre as ações imediatas está a retirada de lavouras de cana-de-açúcar, de criação de gado e de ocupações irregulares em áreas que eram de Mata Atlântica.
A preocupação com o bioma original do litoral do Estado fez com que o governo assinasse hoje o Pacto Pela Restauração da Mata Atlântica.
A previsão é recuperar as áreas degradadas em 24 anos, sendo os oito primeiros para replantar as partes mais devastadas e os outros 16 anos para a manutenção das mesmas.
Referência Global
O secretário Geraldo Julio disse ainda que, entre os Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), o Brasil é o país que apresenta as melhores condições para unir crescimento economico e sustentabilidade socioambiental.
Já Pernambuco, segundo Julio, teria papel fundamental nesse processo, uma vez que o Estado cresce a taxas superiores à média nacional e tem como motor desse crescimento uma região com grande recursos naturais, como é o caso de Suape.
“Nosso desafio é construir um modelo que seja referência em crescimento e preservação ambiental no Brasil e também internacional”, disse o secretário.
FONTE: NE10.
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