Continuando as coisas como vão, logo estarão completamente separados o PV e a ex-ministra Marina Silva. Os verdes jogarão fora não apenas 20 milhões de votos por ela obtidos em outubro passado, mas um ícone daqueles que só se cristalizam de geração em geração. Dirigentes cujo nome a gente nem lembra tentam dominar o partido, que nem existiria não fosse Marina Silva. Seria a mesma coisa do que admitir a existência do PT sem o Lula, ou, pior ainda, que o PT decidisse livrar-se de seu fundador. De vez em quando essas coisas acontecem, por inveja, mesquinharia ou sucedâneos, valendo também lembrar que o Partido Comunista Brasileiro começou a mergulhar nas profundezas bem antes que Roberto Freire trocasse sua sigla para PPS e seus ideais por um disfarçado neoliberalismo. O “partidão” sumiu quando expulsou Luís Carlos Prestes de suas fileiras. Faria o PV o mesmo? (Carlos Chagas)
Magno Martins.
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