Ainda não se sabe bem por quais motivos o Partido Trabalhista Brasileiro resolveu fechar questão contra o projeto de emenda constitucional de autoria do deputado Cleiton Collins que abre possibilidade para a reeleição dos atuais membros da mesa diretora da Assembleia Legislativa. Tratava-se de um assunto de interesse interno dos 49 deputados em relação ao qual o PTB não deveria ter fechado questão, ameaçando expulsar dos seus quadros quem desobedecesse à sua orientação.
O PTB tem a segunda maior bancada na Casa de Joaquim Nabuco (nove deputados) e um terço dela (três) afrontou a orientação do senador Armando Monteiro Neto e do líder, Izaías Régis, votando abertamente pela aprovação da emenda. Daí se conclui que o senador não controla todos os votos da bancada como inicialmente se imaginava. Ela ficou dividida em torno de uma matéria que nada teve a ver com os planos futuros do partido, que é a eleição do senador para o governo estadual.
Ainda é cedo para se avaliar objetivamente como ficará a relação do senador com os três parlamentares petebistas que não seguiram sua orientação. Com certeza ela não será mais a mesma porque ele sempre teve o controle da legenda e também da bancada. Se o PTB tivesse liberado os seus parlamentares para votarem com as suas consciências como fez o PT, por exemplo, não estaria sofrendo hoje este desgaste: se expulsar os “insurretos” será ruim e se não expulsar será muito pior.
Inaldo Sampaio.
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