“Sou seu fosse burro, um idiota, iria me afastar desse conjunto de forças pelo qual fui eleito em 2010 o senador mais votado de Pernambuco”, disse à coluna o senador Armando Monteiro Filho, descartando a possibilidade de distanciar-se politicamente do governador Eduardo Campos pelo fato de o PTB não ter apoiado a “PEC da reeleição”. Ele se considera um aliado “correto e leal” e diz que a eventual reeleição de Guilherme Uchoa para presidente da Alepe não constou da pauta de sua aliança.
O senador esclarece que o PTB marcou posição contra a aprovação da PEC por achar que a Constituição do Estado não deveria ser emendada ao sabor das circunstâncias. E também faz questão de deixar claro que nunca recebeu qualquer telefonema do governador pedindo para o PTB rever sua posição em relação a esta matéria. Daí ter fechado questão pela rejeição da PEC, atendendo a pedido de parlamentares do próprio partido que gostariam de se proteger contra pressões em sentido oposto.
Ele afirma que o episódio foi mal conduzido pelas forças políticas que nele se envolveram e que o PTB não vai expulsar ninguém por ter votado a favor da emenda. Disse também que sua relação com o governador não sofrerá abalos por causa da posição do seu partido e que perdem tempo aqueles que apostam no seu rompimento com a Frente Popular. Afinal, garante, juntou-se a ela após romper com o “lado de lá” e não está nos seus planos o caminho da volta. E que se o PTB errou ou não, o tempo dirá.
Inaldo Sampaio.
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