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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

O Náutico Vence mais não Convence


Quem viu o conflito entre alguns jogadores do Náutico e parte da torcida, após a partida contra o Belo Jardim, neste domingo, nos Aflitos, teve a nítida impressão que o Timbu foi goleado pelo adversário. No entanto, a partida acabou 3 a 1 para os donos da casa. E mesmo assim, alguns torcedores criticaram bastante o técnico Waldemar Lemos e o elenco alvirrubro. Em especial, o meio-campo Eduardo Ramos, que ao deixar o gramado chegou a atirar uma garrafa de água na direção das arquibancadas.


Visivelmente contrariado, o maestro alvirrubro não poupou críticas aos torcedores que participaram do episódio. Na avaliação do atleta, a atitude dos alvirrubros foi bastante injusta.
- O cara vem para o campo para xingar. Este foi um dos jogos que eu mais corri e o cara vem falar que eu não corro. Agora, não aceito que ele venha xingar o Waldemar e me xingar.
Sem fugir da responsabilidade, Eduardo Ramos confirmou que atirou uma garrafa de água no torcedor. Mesmo pedindo desculpas, o jogador afirmou que sua atitude foi motivada pela forma como o técnico Waldemar Lemos foi tratado.
- É uma vergonha isso acontecer aqui. Quando o Gustavo pega na bola a torcida cria um clima que não existe. Temos que apoiar o garoto, mas as pessoas preferem ofender. Joguei a garrafa de água no torcedor, mesmo. Sei que ainda estou devendo. Peço desculpas, sim. Mas fiquei muito chateado porque o cara xingou o Waldemar Lemos, que é um cara que trabalha muito. Aí, perdi a cabeça.
Para o jogador, o fato de atuar sozinho na armação das jogadas faz com que ele vire preza fácil para os marcadores. Por conta disso, ele tem sofrido um pouco para desempenhar seu futebol.
- Não tem segredo, se não tem movimentação, o adversário cola na marcação e dificulta. Aí, o torcedor não entende de bola e só olha que a gente não consegue jogar. Mas ninguém vê o que acontece.
Eduardo Ramos ainda fez questão de mandar um recado para os que insinuam que ele exagera nos momentos de folga. Ao explicar o seu afastamento das entrevistas coletivas, o jogador disse que preferia ficar longe das polêmicas.
- Não tenho vindo para as coletivas porque sempre tenho algo para fazer. Além disso, resolvi dar um tempo para que as pessoas que me chamam de cachaceiro arrumassem outra coisa para falar. Faz muito tempo que não bebo. Podem arrumar outra coisa para falar, pois cachaceiro não cola mais.


Texto: Globoesport.
Fotos: Manu Campelo.














































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