A julgar pelo noticiário político das últimas horas, com arroubos sucessivos, com direito a réplicas e tréplicas, de lideranças eduardistas, não é muito tranquilizador o quadro envolvendo as hostes agregadas ao Palácio do Campo das Princesas. Isso tudo quando já se pensava navegar em céu de brigadeiro após a ducha de água fria no complicadíssimo caso João Paulo. Eis um pequeno trecho do que se disse ontem, com consequências e possibilidades de desdobrarmentos hoje:
Marisa Gibson – Diario Político de hoje: Até o fim deste mês, o PSB em Petrolina fará uma pesquisa para ver como anda a preferência do eleitorado. O voto no município não é fácil. Sempre surpreende. Por enquanto, o PSB tem três possíveis candidatos: os deputados federais Fernando Bezerra Filho – o mais forte – e Gonzaga Patriota, além do secretário estadual de Agricultura Ranilson Ramos. Do outro lado, o prefeito Júlio Lóssio (PMDB).
Ainda Marisa: O PT vai pagar caro pela ajuda do governador para manter João Paulo no partido.
Fernando Bezerra Coelho: Não fui informado previamente da decisão de Odacy Amorim (deixar o PSB e entrar no PTcomo candidato a prefeito). Acho muito estranho que no momento em que toda a Frente Popular se esforça para segurar o deputado João Paulo no Partido dos Trabalhadores e se manter unida no Recife, o PT seja instrumento de divisão das forcas do PSB no principal colégio eleitoral do interior.
Ainda Fernando Bezerra Coelho: Se o PT quer apoio no Recife, tem que estar disposto a apoiar em outras importantes cidades do estado. Caso contrário vamos combinar que todos os partidos estão livres para lançar candidaturas em todas as cidades, começando pelo Recife”.
Humberto Costa: Pelo que me consta a Prefeitura de Petrolina não é do PSB, é do PMDB, e assim qualquer partido pode ter candidato a prefeito. Se Odacy quiser se filiar ao PT, o partido está aberto e ele pode ser ou não candidato a prefeito. Esta é uma questão que fica em aberto.
Ainda Humberto Costa: Se o PT quer apoio no Recife, tem que estar disposto a apoiar em outras importantes cidades do estado. Caso contrário vamos combinar que todos os partidos estão livres para lançar candidaturas em todas as cidades, começando pelo Recife”.
Magno Martins.
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