A senadora Gleisi Hoffman substituiu ontem Antonio Palocci na Casa Civil da Presidência da República com atribuições políticas muito claras que lhe foram delegadas pela presidente Dilma: coordenar os outros ministérios, acompanhando os macroprojetos que são de interesse do governo e do país. Ela chega ao cargo com a responsabilidade de ter sido escolhida pela própria presidente, sem qualquer interferência do seu antecessor, para fazer o que ela fez quando estava lá: governar o governo.
Não ficará sob sua responsabilidade a coordenação do varejo político, isto é, o acompanhamento dos pleitos da “base aliada” que é composta hoje por 16 partidos. Esse varejo ficará sob a coordenação do Ministério das Relações Institucionais. No entanto, para que o governo volte a ter paz é preciso que a presidente dê força política ao ministro Luiz Sérgio, ou, então, indique outro para o seu lugar. O ministro virou alvo de chacota no Congresso porque recebe bem quem o procura, porém nada resolve.
Ele até que tem se esforçado para resolver os pleitos dos congressistas, mas lhe falta a força necessária para exigir dos outros ministros o cumprimento de suas ordens. Circula pelos corredores do Planalto como um “bobalhão” e isso não é positivo para ele nem tampouco para o governo a que serve. O modelo de gestão para lidar com a “base aliada” é o que foi adotado em Pernambuco pelo governador Eduardo Campos. Quem cuida dessa área é o secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar. E priu.
Inaldo Sampaio.
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