A presidenta Dilma Rousseff está com a agenda livre hoje (11) em Pequim, na China, depois de enfrentar mais de 24 horas de viagem, com escala no sábado (9) na Grécia onde se reuniu com o primeiro-ministro Georgious Papandreou. A Grécia foi o terceiro país visitado por Dilma, que desde que assumiu o governo foi à Argentina, em janeiro, e a Portugal, em março.
Amanhã (12), o dia de trabalho da presidenda será intenso, incluindo reuniões com o presidente chinês, Hu Jintao, e participação em dois eventos distintos - o Diálogo de Alto Nível Brasil–China em Ciência, Tecnologia e Inovação e o Seminário Empresarial Brasil–China: Para Além da Complementaridade.
Dilma fica fora do Brasil até o dia 18. A previsão é que no retorno da viagem, ela faça duas escalas – em Praga, na República Tcheca, e em Lisboa, Portugal. Na China, além de discutir temas bilaterais, a presidenta se reunirá com os líderes dos países que formam o Bric – Brasil, Rússia, Índia e China e, a partir do dia 14, também a África do Sul, quando o bloco se chamará Brics.
Na cidade chinesa de Sanya, haverá a 3ª Cúpula do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e estarão presentes o presidente da China, Hu Jintao, da Rússia, Dmitri Medvedev, o primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, e o presidente da África do Sul, Jacob Zuma.
A cúpula marca o ingresso da África do Sul no grupo, ampliando a representatividade geográfica do bloco no momento da discussão sobre as reforma do sistema financeiro internacional e do Conselho de Segurança das Nações Unidas. No período de 2003 a 2010, o crescimento dos países do Brics representou cerca de 40% da expansão do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, atingindo US$ 19 trilhões - o que corresponde a 25% da economia mundial.
No dia próximo dia 15, Dilma participará da 10ª Conferência Anual do Fórum de Boao para a Ásia, cujo tema é Desenvolvimento Inclusivo: Agenda Comum e Novos Desafios. Criado em 1998, o fórum é uma organização não governamental que busca se estabelecer como o "Davos" asiático. Boao fica na província de Hainan, no sul da China. Participam das discussões líderes políticos, empresários e acadêmicos.
Da Agência Brasil
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