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sexta-feira, 29 de julho de 2011

Um terço das obras do PAC 2 fica para depois do governo Dilma


A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, afirmou nesta sexta-feira que pelo menos 36% dos investimentos da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) previstos para os quatro anos do governo Dilma não devem ser concluídos após 2014, ou seja, depois do fim do mandato da presidente. Durante apresentação do balanço das obras do programa, a ministra explicou que a falta de projeto executivo de alguns projetos atrasa o andamento das obras.
Miriam Belchior afirma que o governo está trabalhando para sanar os atrasos. "Em função dos problemas verificados, há uma decisão dentro do PAC 2 de que agora só devem ser licitadas obras com projeto executivo", ressaltou.
Entre 2011 e 2014, foram empenhados 708 bilhões dos R$ 955 bilhões previstos para o período. Etnre as obras que devem ficar para depois de 2014, estão usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, o complexo petroquímico do Rio de Janeiro e a ferrovia de integração do Centro-Oeste.
Segundo o balanço apresentado nesta sexta, a execução da segunda fase do PAC totalizou R$ 86,4 bilhões no 1º semestre deste ano, incluindo recursos do Orçamento da União, de estatais e do setor privado. A execução orçamentária do governo alcançou R$ 10,3 bilhões entre janeiro e 27 de julho, valor levemente inferior aos investimentos pagos pelo governo nos sete primeiros meses do ano passado, que foi de R$ 10,5 bilhões.
O valor empenhado pelo governo também foi menor este ano, chegando a R$ 11,3 bilhões, ante R$ 11,7 bilhões em período semelhante de 2010.

Diário de Pernambuco.

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