A imprensa já derrubou dois ministros da presidente Dilma Rousseff e está de olho no terceiro, que poderá ser Pedro Novaes, ministro do Turismo, do PMDB do Maranhão e afilhado político de José Sarney. Na clássica definição de Gilberto Freyre, trata-se de um “subministro”, pois não tem qualquer ligação política com a presidente da República e não foi recebido por ela uma única vez nesses seis primeiros meses de governo. Além de fraco politicamente, é um obscuro na esplanada dos ministérios.
A grande imprensa está de olho nele por um conjunto de razões, sendo a primeira delas a idade avançada (80 anos) que não lhe proporciona os meios para viajar pelo país a fim de pôr em prática uma política de turismo como existe nos países desenvolvidos. Em segundo lugar ele é afilhado político de um dos peemedebistas mais questionados pela mídia na atualidade, que é o presidente do Senado, José Sarney. E estaria destinando a maior parte das verbas do Ministério ao Estado do Maranhão.
Ainda não se sabe por quanto tempo a presidente Dilma Rousseff vai manter na sua equipe um ministro tão apagado e inexpressivo. Mas presume-se que, na primeira escorregada que ele der, ela o demitirá sem compaixão. Primeiro a mídia derrubou Palocci, mirando em seguida Aluízio Mercante, da Ciência e Tecnologia, supostamente envolvido no “escândalo dos aloprados”. Mas ele conseguiu sustentar-se e a bola da vez foi Alfredo Nascimento pelo “conjunto da obra” no Ministério dos Transportes.
Inaldo Sampaio.
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