O Blog falou há pouco com o ex-prefeito João Mendonça sobre o assunto. JM não se mostra preocupado, e sim tranquilo. A Prefeitura de Belo Jardim lida com mais de 5 milhões de reais por mês, e encontraram algum tipo de irregularidade em 41mil reais. Excesso de gastos com pessoal. Essa é a acusação principal.
Leiam o que foi divulgado pelo Blog do Sertão e do Magno:
O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) ingressou, através do promotor de Justiça Welson Bezerra de Souza, com uma Ação Civil Pública por Ato de Improbidade Administrativa contra o ex-prefeito da cidade de Belo Jardim, João Mendonça Bezerra Jatobá. Na ACP o promotor de Justiça pede a condenação do ex-prefeito ao pagamento de multa civil, a suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, a proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, além da indisponibilidade dos bens e o ressarcimento integral ao erário, na forma prevista na lei.
Conforme auditoria realizada pelo Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE), concernente à Prestação de Contas da Prefeitura Municipal de Belo Jardim, no exercício financeiro de 2005, os auditores e técnicos de auditoria constataram a prática de várias ilegalidades na gestão pública municipal, que tinha como ordenador de despesas João Mendonça. As práticas das irregularidades está de acordo com o relatório conclusivo, do parecer prévio e de outros documentos, sendo esse o posicionamento do TCE.
Dessa forma, ficou comprovado que o município de Belo Jardim, através de seu gestor, extrapolou o limite constitucional e legal fixado para realização de despesas com pessoal, no ano de 2005. Além disso, a equipe técnica do TCE-PE detectou, conforme Relatório e Laudo de Auditoria Técnica de Obras e Serviços inclusos, a existência de várias despesas irregulares com obras e contratação de serviços de engenharia, realizados pela Prefeitura.
O excesso de gastos em obras e serviços de engenharia totalizou uma cifra de despesas irregulares no valor de R$ 46.098,14. “Ocorreu excesso de despesas e pagamentos indevidos, e, ainda, despesas sem comprovação, nas obras e serviços de engenharia, afrontando, assim, os ditames constitucionais que norteiam a Administração Pública, sobretudo, os princípios da Legalidade, Moralidade e Eficiência, constituindo tais ilegalidades atos de improbidade administrativa”, afirmou o promotor no texto da ACP.
Além disso, ficaram constatadas várias ilegalidades em contratos celebrados pelo município com as Organizações da Sciedade Civil de Interesse Público (Oscip) Cenamup e o Centro de Geração de Empregos (Cegepo). As irregularidades vão desde a ausência de prestação de contas pela Oscip ao município, até a burla à Lei de Licitações. Por fim, ficou comprovado que houve gastos com ações e serviços de saúde pública de forma ilegal, como também, ainda no ano de 2005, vários servidores públicos municipais receberam remunerações abaixo do salário mínimo nacional vigente, contrariando a Constituição Federal. “No ano de 2005, período em que o salário mínimo vigente era de R$ 300, servidores públicos municipais percebiam remunerações de R$ 136,88 , R$ 200, e até R$ 30,20, em flagrante afronta à Constituição Federal”, explica Welson na ACP.
BLOG DO SERTÃO
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