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quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Augusto Coutinho e o deputado Romário fazem dobradinha contra a cartolagem no Desporto brasileiro

Projeto de Lei 4464/2012 prevê um prazo de três anos de duração do mandato para os cargos de presidente e vice-presidente das entidades beneficiadas
Foto: Divulgação 

O Projeto de Lei 4464/2012 que trata a previsão do prazo de 3 (anos) anos de duração do mandato para os cargos de presidente e vice-presidente das entidades de desporto beneficiadas com recursos públicos vai dar o que falar. Autor da matéria, o deputado federal pernambucano, Augusto Coutinho (DEM), conversou na manhã desta quinta-feira (8) com o deputado Romário (PSB-RJ), relator do projeto na Comissão de Desporto. 

O baixinho e ex-craque da Seleção Brasileira está sensível à matéria do deputado democrata e deverá indicar parecer favorável. Na próxima semana, os dois parlamentares irão conversar pessoalmente sobre o assunto. O projeto de Coutinho “prevê um prazo de três anos de duração do mandato para os cargos de presidente e vice-presidente das entidades beneficiadas, permitida a reeleição para um único período subsequente”.

Os eternos mandatos dos cartolas do esporte brasileiro podem estar com os dias contados. O presidente do Comitê Olímpico, Carlos Nuzman, por exemplo, está há 17 anos no poder. “A alternância de poder é requisito para garantia da democracia. E deve ser observada não apenas pelo Poder Público, mas por todos aqueles que estão de alguma forma ligados ao desenvolvimento do país, seja no âmbito cultural, da saúde ou do desporto nacional. E tal preocupação não pode ser diferente em relação àqueles que estão a frente entidades que administram o desportivo brasileiro”, justifica o deputado.

Augusto Coutinho lembra que o Brasil irá sediar, em breve, dois eventos esportivos de repercussão mundial: a Copa do Mundo da FIFA e as Olimpíadas, que serão realizadas em 2014 e 2016, respectivamente. “As questões relativas ao esporte têm sido muito levantadas nos últimos anos, incluindo nesses questionamentos a melhor forma de gestão das entidades responsáveis por, entre outros objetivos, incentivar, fomentar a prática de determinada modalidade esportiva. É inadmissível permitir mandatos cuja duração perdura de forma indeterminada ao longo do tempo”, cravou o parlamentar.



Valdecarlos Alves 

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