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quinta-feira, 18 de abril de 2013

Magalhães defende apoio a Eduardo


O encontro do prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), com o ex-governador Roberto Magalhães (DEM) foi marcado pela sintonia e troca de elogios entre as lideranças. Apesar de as siglas atualmente se posicionarem em campos opostos, o democrata não escondeu o desejo de construir um alinhamento com os socialistas. A consolidação da aliança seria oficializada com a provável oficialização da candidatura do governador Eduardo Campos (PSB) à Presidência da República. Caso o gestor pernambucano oficialize o seu nome na disputa, Magalhães admitiu que trabalhará para que seu partido o apoie.
Troca de elogios em encontro com Geraldo Julio (Foto: Diego Nigro/Folha de Pernambuco)
Segundo ele, as propostas do presidenciável de abrir o diálogo sobre o novo pacto federativo e fortalecimento dos estados são importates para o País. “Eu acho ele (Edu­ardo) um bom candidato. As ideias dele batem com tudo o que penso. A intenção de restaurar a federação, fortalecer os estados são ideias que eu defendia desde que era governador, 20 anos atrás”, comparou. Em seu discurso em defesa do socialista não faltaram críticas à concentração de poderes na União e a Medida Provisória 595, conhecida com MP dos Portos, que passa a autonomia dos complexos portuários dos estados para a União.
“A federação está muito mais desprestigiada. A União está tomando conta de tudo. Agora mesmo querendo to­mar conta do Porto de Sua­pe, que é uma obra dos pernambucanos. Eu fui um dos governadores que construíram Suape sobretudo com o dinheiro de Pernambuco”, disparou. Ao ser questionado sobre a possibilidade do seu partido apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), hipótese levantada pelos prefeitos de Salvador, Antônio Carlos Magalhães Neto (DEM), e de Aracaju, João Alves (DEM), Magalhães demonstrou desconforto e colocou que a decisão caberá ao debate feito pelas seccionais regionais da sigla.
Desde que deixou a Prefeitura do Recife, o democrata não voltou ao Palácio do Capibaribe nos 12 anos de administração petista. Magalhães colocou que considerou a mudança na gestão positiva por não concordar com o princípio da manutenção de apenas uma força política no comando da cidade.(Do Blog da Folha).

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