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terça-feira, 25 de março de 2014

Mendonça Filho quer que Cerveró e Paulo Roberto expliquem ao parlamento compra superfaturada da refinaria de Pasadena

O deputado Mendonça Filho (PE), líder do Democratas na Câmara Federal, e outros parlamentares da bancada apresentaram hoje (25/3) requerimentos de convite para os ex-diretores da Petrobras Paulo Roberto Costa (Abastecimento) e Nestor Cerveró (Internacional) nas Comissões de Desenvolvimento, Indústria e Comércio; Fiscalização Financeira e Controle; Minas e Energia; Finanças e Tributação e Segurança Pública. Costa e Cerveró participaram do fechamento do contrato da compra da refinaria de Pasadena (EUA), investigado por suspeita de superfaturamento.
“Nestor Cerveró, como responsável por elaborar resumo executivo que subsidiou o conselho de Administração da Petrobras na compra da refinaria e Paulo Roberto Costa como um dos principais articuladores do contrato devem muitas explicações ao Parlamento. Estamos diante de um negócio altamente lesivo à Petrobras e, consequemente, ao povo brasileiro. Os indícios de irregularidades e incompetência no fechamento desses negócios são fortíssimos”, atesta Mendonça Filho.
Além de ser investigado pela aquisição da refinaria de Pasadena, Costa foi preso pela polícia federal na semana passada acusado de receber propina de R$ 7,9 milhões que estariam relacionadas às obras da refinaria de Abreu e Lima. Os valores teriam sido pagos pelo doleiro Alberto Youssef suspeito de agir em conjunto com Costa para desvios de recursos do Ministério da Saúde e da Petrobras.
Convocações
Conforme anunciou no fim de semana, o líder democrata também protocolou requerimentos de convocação dos ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Advogado-Geral da União, Luís Inácio Adams. A edição desta semana da revista Veja mostrou email enviado por Adams, em 2008, a então secretária-executiva da Casa Civil, Erenice Guerra com advertências sobre as cláusulas que tornaram a compra da refinaria de Pasadena altamente prejudicial a estatal. À época Erenice Guerra era braço-direito de Dilma Rousseff, que ocupava os cargos de ministra da Casa Civil e presidente do Conselho de Administração da Petrobras.

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