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quinta-feira, 27 de março de 2014

Graça Foster ou mente ou é incompetente, diz Mendonça Filho

A presidente da Petrobras, Graça Foster, deu uma demonstração clara de incompetência ou omissão no caso da compra da refinaria de Pasadena. A opinião é o líder do Democratas, Mendonça Filho (PE), ao repercutir reportagem de hoje (27/3) da Folha de S. Paulo que prova que estatal conhecia há sete anos o comitê de acompanhamento da refinaria ao contrário do que Graça Foster declarou ontem em longa entrevista ao jornal O Globo. Para o deputado, mais essa revelação só respalda a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito Mista para investigar as denúncias de irregularidades que envolvem a empresa brasileira.
“É estarrecedora a revelação porque ou denuncia uma tremenda incompetência da presidente da Petrobras que não tem domínio, não tem conhecimento de fatos extremamente importantes para a gestão da empresa ou ela mentiu. Então, é uma situação absolutamente delicada. Ela vai ter que dar explicações ao Parlamento com relação a essas duas possibilidades”, pontuou Mendonça Filho. 
Conforme a matéria da Folha de S. Paulo, a formação do comitê interno de Pasadena pode ser facilmente encontrado no início do acordo de acionistas assinado em 2006 pela Petrobras e a empresa belga Astra Oil, sua sócia na refinaria. “É espantoso e inacreditável que uma empresa do porte da Petrobras que adquiriu uma refinaria de petróleo por mais de um R$ 1 bilhão constitua um comitê de acompanhamento e que a presidente da empresa desconheça isso, não saiba que existe e que Paulo Roberto era o representante da Petrobras na outra empresa”, afirmou se referindo ao ex-diretor da estatal, Paulo Roberto da Costa, preso semana passada pela polícia federal.
“Cada notícia nova, cada revelação que se tem conhecimento publicamente de fatos como esse reforça a necessidade de uma CPI mista para que o congresso investigue todas essas irregularidades. O que se vê hoje é que a Petrobras está mergulhada num mar de incompetência e irregularidades”, conclui lembrando outras denúncias que envolvem a empresa como o pagamento de propina da empresa holandesa SBM a funcionários da estatal e suspeitas de desvios de recursos na obra da refinaria Abreu e Lima.

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