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sábado, 3 de agosto de 2013

Fundador da Priples já acumulava patrimônio de R$ 71 milhões, segundo delegado

O delegado Carlos Couto informou que cumpriu dois mandados de prisão e seis de busca e apreensão de bens expedidos. Foto: Julio Jacobina/DP/D.A Press
O delegado Carlos Couto informou que cumpriu dois mandados de prisão
e seis de busca e apreensão de bens expedidos.
Foto: Julio Jacobina/DP/D.A Press

O delegado Carlos Couto - que efetuou neste sábado (3) a prisão do empresário dono da Priples, Henrique Maciel Carmo de Lima, 27 anos - informou que cumpriu dois mandados de prisão e seis de busca e apreensão de bens expedidos pela juíza da 9ª Vara Criminal do Recife, Sandra Beltrão. De acordo com o delegado, o empresário acumulava cerca de R$ 1 milhão em bens móveis e imóveis, além de R$ 70 milhões em contas bancárias. Eles tiveram os bens bloqueados. 

Esses valores não seriam suficientes para pagar a todos os associados da Priples", afirmou.

A esposa de Henrique, a enfermeira Mirele Pacheco de Freitas, 22 anos, também foi recolhida neste sábado (3). Ele seguiu para a Colônia Penal Feminina do Recife, no Engenho do Meio.

Denúncia

Um dos carros apreendidos pela equipe de polícia. Foto: Julio Jacobina/DP/D.A Press
Um dos carros apreendidos pela equipe de polícia.
Foto: Julio Jacobina/DP/D.A Press
Victor Farias disse que investiu R$ 500 na Priples no início do ano e não recebeu qualquer retorno financeiro até hoje. Na época, a ideia de lucros de 2% do investido por dia foi tentadora e foi o que determinou a aplicação de tudo o que tinha, mesmo estando desempregado. “Eu só via o pessoal mostrando as faturas com o dinheiro na conta. Quando chegou minha vez, nada de dinheiro na conta. Até me disseram pra entrar no site e conferir se os dados bancários estavam corretos, mas estava tudo certo. Até  a pontuação que eu fiz por responder aos questionários eram zerados e eu não tinha direito a nada. Era  tudo o que eu tinha, estava desempregado. Isso não existe”, reclama.

Ganhos surreais

A empresa pernambucana promete remuneração de 2% ao dia durante um ano ao usuário que responder perguntas de conhecimentos gerais. Sendo assim, o lucro da empresa viria do cadastramento de pessoas, o que caracteriza a formação de pirâmide financeira. A polícia recebeu queixas contra a Priples sobre o não pagamento dos rendimentos no dia previsto. Há também denúncias dos usuários por não conseguirem localizar a sede física da empresa.

Em depoimento prestado à polícia em julho passado, Henrique Maciel afirmou que a empresa não promete ganhos financeiros e, sim, crédito de publicidade digital. Henrique afirmou ainda que quem promete pagamento em dinheiro são os usuários.(Do Diário de Pernambuco).

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