O processo da Telexfree que tramita no Acre agora corre sob segredo de justiça. A decisão é do desembargador Samoel Evangelista, do Tribunal de Justiça do Estado, e atende a um pedido da própria empresa e do Ministério Público. Na prática, as decisões, tanto de primeira quanto de segunda instâncias, em relação à Telexfree, serão conhecidas, mas não os embasamentos ou demais detalhes.
O sigilo foi aceito porque constam no processo informações protegidas por sigilos bancário e fiscal. A medida é de terça-feira, mas só foi divulgada na noite de ontem (31).
Enquanto isso, a batalha para destravar as atividades da empresa, acusada pelo Ministério Público de praticar pirâmide financeira, continua nos tribunais do Acre, em duas frentes. Na primeira, os advogados prosseguem tentando derrubar no TJ a liminar que bloqueou os bens da empresa no dia dezoito de junho. Já na outra frente, o judiciário ainda decidirá se a empresa de fato cometeu pirâmide financeira.
Assim, com a pequena chance de reverter a situação no Tribunal do Justiça do Acre no próximo dia doze, o destino da Telexfree e de seus divulgadores – como são chamados os vendedores dos produtos de telefonia via internet da empresa – permanece incerto.
A Telexfree, assim como a BBOM – outra com bens bloqueados – afirma praticar marketing multinível, tal qual empresas como Avon e Mary Kay, em que o negócio é sustentado de maneira saudável pela venda de produtos, embora haja recompensação para quem atrair novos vendedores.
Atualmente, 30 empresas são investigadas por pirâmide pelo Ministério Público em todo o país.(Do Blog de Magno Martins).
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