O Estudo Global de Homicídios 2011, lançado, na última quinta-feira (6), pelo Escritório das Nações Unidas para Drogas e Crimes (UNODC), mostra que, no Brasil, ocorrem 22,7 homicídios para cada 100 mil habitantes. A análise movimentou a reunião plenária, na tarde de ontem. O tema foi levantado pelo líder da Oposição, deputado Antônio Moraes (PSDB), que comentou reportagem publicada pelo Jornal do Commercio, na última sexta-feira (7).
O deputado ressaltou que, o Brasil ocupa a 26ª colocação do Brasil no ranking mundial. De acordo com o texto, o índice só é inferior ao da Venezuela (49 por 100 mil) e ao da Colômbia (33,4). “Foram 43.909 vítimas em 2009, seguido pela Índia com 40.752. Entretanto, a população do país asiático é cinco vezes maior”, justificou.
O tucano comentou o reconhecimento da ONU no que se refere “ao êxito da política de segurança pública adotada no Estado de São Paulo”. “A campanha de desarmamento é apontada como um dos motivos da redução de crimes, assim como investimentos em prevenção e medidas repressivas. No período de 2004 e 2009, a taxa de homicídios caiu de 20,8% para 10.08%. E, segundo a Prefeitura da cidade de São Paulo, o índice deste ano, até o mês de agosto, foi de 8,9%.” Em apartes, os deputados Betinho Gomes (PSDB); Cleiton Collins (PSC); Daniel Coelho (PSDB) e Maviael Cavalcanti (DEM) emitiram opiniões. Gomes comentou que os números mostram claramente a política do PSDB na área da segurança. “Não é apenas São Paulo que avança, mas Minas Gerais também. São Paulo serve de exemplo para o País”, disse o tucano. Na opinião de Collins, o uso da maconha é a porta de entrada para outras drogas, gerando violência.
Daniel Coelho lamentou o fato de Recife “apresentar elevado índice de assassinato de mulheres”, e Maviael Cavalcanti destacou a necessidade “em alertar o Poder Executivo quanto à realidade enfrentada pelos brasileiros no que diz respeito à criminalidade”.
O estudo foi realizado com base em dados da Justiça Criminal e dos Sistemas de Saúde Pública de 207 países. O balanço dos índices de homicídio no mundo levou em consideração gênero, região e número de armas de fogo. A pesquisa também analisa o impacto da crise econômica mundial nos índices de homicídios e a relação entre tráfico de drogas e o crime organizado versus homicídios.
Diário Oficial.
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