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sexta-feira, 9 de maio de 2014

Eduardo corrobora críticas de Marina ao PSDB


Ex-governador conversou com pecuaristas do Triângulo Mineiro (Divulgação)

Durante passagem pelo município mineiro de Uberaba nesta quinta-feira (8), o pré-candidato à presidência da República pelo PSB, Eduardo Campos, foi questionado sobre as declarações de sua vice, Marina Silva, dadas à Folha de S. Paulo, de que o PSDB teria "cheiro de derrota" no segundo turno. "Na verdade isso é um fato. Nas últimas três eleições a polarização se estabeleceu com êxito para um lado. Isso aí não é uma interpretação é o relato de um fato. Nós entendemos que é preciso superar essa polarização, unir o Brasil, aproveitar as coisas boas que foram produzidas nos últimos anos, sem essa posição a que muitas vezes a gente assiste, constrangido, um negando as coisas boas que o outro fez", disse o ex-governador de Pernambuco.

Durante a entrevista, o socialista também procurou fugir de comparações com o pré-candidato do PSDB, o mineiro Aécio Neves. "Nosso objetivo não é parecer ser diferente da A ou de B. Nosso objetivo é mostrar que há um caminho diferente a ser trilhado no Brasil, que há uma opção, uma opção que deseja melhorar a qualidade da gestão pública, que deseja unir o Brasil em torno de um firme propósito de que o Brasil pode ser melhor, pode se desenvolver, ter uma política macroeconômica responsável, que preserve os interesses dos mais pobres", explicou.

Eduardo pontuou que a população está cansada das brigas e do desgastante embate político que marcam os anos de eleição. "A sociedade está atrás de quem sabe resolver problema, não de quem cria problema, não de quem alimenta problemas e brigas. A sociedade quer quem apresente caminhos para que a economia melhore, para que a segurança no país melhore. Nós precisamos fazer a aposta na educação que outras nações fizeram. Você não vai fazer isso com esse debate desqualificado do 'nós e eles', ou com brigas. Você vai fazer isso na hora que você reúne os bons, monta uma equipe de grande capacidade, comprometida com a ética e com a inovação", salientou.

CPIs

O ex-governador de Pernambuco também questionou a importância da criação das CPIs para investigar a Petrobras e os contratos do metrô de São Paulo. "Espero que as CPIs cumpram o seu papel de investigar o que está errado. Devem punir quem errou, mas, sobretudo nesse momento que a PF já está fazendo essa investigação, O MP já está fazendo essa investigação, a Justiça já tem processo sobre isso e o Congresso ainda vai fazer essa investigação? Eu tenho uma preocupação nesse instante também de começar a pensar como a gente vai tirar a Petrobras dessa situação em que ela se meteu. A Petrobras em três anos perdeu metade do seu valor.É uma empresa muito importante, ela é estratégica para a retomada dos investimentos no Brasil", finalizou.

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