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sexta-feira, 19 de julho de 2013

Cenipa apresenta relatório final sobre acidente da Noar


O acidente aconteceu na manhã do dia 13 d ejulho de 2011. Foto: Teresa Maia/DP/D.A Press/Arquivo
Foto: Teresa Maia/DP/D.A Press/Arquivo
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) divulga nesta sexta-feira o relatório final da investigação sobre o acidente com o bimotor LET 410 da Noar, que causou a morte de 16 pessoas no dia 13 de julho de 2011. 

O documento será apresentado aos familiares das vítimas esta manhã no Hotel Olinda Cult, no bairro de Boa Viagem. Em seguida, por volta do meio dia, o chefe da investigação, coronel Fernando Camargo, vai conceder uma entrevista coletiva.

O relatório não tm caráter punitivo, mas o objetivo de emitor recomendações para evitar que acidentes do mesmo tipo voltem a acontecer. Até julho do ano passado, o órgãohavia emitido 15 recomendações de segurança sobre o acidente que foram encaminhadas para as empresas que operam com o mesmo tipo de aeronave, para a fabricante do avião e para a Agência Nacional da Aviação Civil (Anac).
De acordo com as investigações, a turbina parou de funcionar logo após a decolagem, mas o LET 410 é projetado para conseguir voar mesmo após a parada de uma turbina. A suspeita de falha humana e de procedimentos de emergência é cada vez mais forte.
As peças da aeronave foram encaminhadas para laboratórios no Brasil e nos Estados Unidos, com o objetivo de se esclarecer porque uma das palhetas se rompeu e o que causou a parada do motor. Já as diligências buscaram entender porque os pilotos não conseguiram fazer um pouso de emergência. Segundo os investigadores da Polícia Federal, o avião tinha potência e continuou a subir mesmo depois da parada de um dos motores. Não foram descartadas as hipóteses de erro de pilotagem ou da aeronave não ter tido o desempenho esperado em voo monomotor ou ainda uma combinação dos dois fatores. 

Todos os passos do Cenipa acontecem de acordo com as orientações da Organização da Aviação Civil Internacional (Oaci). Uma delas é que não deve ser atribuída uma escala de importância, ou pesos, para cada um dos chamados “fatores contribuintes”. Tudo aquilo que possa estar relacionado ao acidente gera recomendações de segurança, mesmo antes do término das investigações.(Do Diário de Pernambuco).

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