A semana começa com a queda, finalmente, do ministro do Trabalho, Carlos Lupi. Dilma já havia sinalizado da Venezuela que, ao voltar ao Brasil, daria o cartão vermelho a Lupi, acabando a novela mexicana. Aproveitou a calmaria do domingo e demitiu ontem mesmo.
A decisão, embora tardia, é a continuidade de uma faxina lenta forçada pela Imprensa, que descobriu maracutaias envolvendo seis ministros, sete agora com o titular do Trabalho. É, também, resultado de uma herança maldita deixada pelo ex-presidente Lula e que ninguém mais do que a própria Dilma sabia dos seus detalhes e da sua extensão.
Dilma é beneficiária do esquema armado por Lula para elegê-la. Na condição de mãe do PAC e coordenadora do Governo Lula, tomou conhecimento de todas as peraltices dos ministros demitidos, desde Palocci, que deu um plus no seu patrimônio, ao esperto e trapalhão Lupi, que se lambuzou com empresários trelosos controladores de ONGs.
A presidente se viu forçada a afastar Lupi cinco dias após o Conselho de Ética do Planalto, órgão de assessoramento do Governo, sugerir a degola imediatamente. A faxina, porém, não pára aí.
A bola da vez será o ministro das Cidades, Mário Negromonte. E agora, o mais recente, Fernando Pimentel, do Desenvolvimento, que embolsou R$ 2 milhões fazendo consultorias.
Magno Martins.
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