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quarta-feira, 2 de abril de 2014

Afago de Eduardo: MST-PE indeciso sobre apoio a Dilma


Tradicionalmente ligado ao PT, o Movimento Sem Terra (MST), criado há 30 anos, ainda não bateu o martelo sobre apoiar ou não à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). Coordenador do movimento em Pernambuco e dirigente nacional, Jaime Amorim, disse que os trabalhadores do campo estão refletindo sobre a decisão a tomar em outubro, levando em conta que ainda têm prazo. Amorim falou sobre o assunto no Palácio do Campo das Princesas, após o governador e presidenciável Eduardo Campos (PSB) assinar um decreto de desapropriação do Engenho Bonito, no município de Condado, na Mata Norte. A localidade era objeto de luta do MST desde 1996, justamente quando Miguel Arraes era governador de Pernambuco. 

O gesto foi marcado de simbolismo e aconteceu 50 anos depois da deposição de Arraes do governo pelos militares e um dia depois de bandeiras do movimento serem vistas em Paratibe, Paulista, onde o governador fez discurso de despedida e assinou ordens de serviço para reformar espaços públicos daquela cidade

Numa crítica velada à Dilma, que só recebeu o MST três anos após a posse, Eduardo ressaltou que a desapropriação do engenho só aconteceu depois de negociação longa entre os sem-terra e o Grupo João Santos. Em entrevista, ele ainda frisou ter as mesmas críticas dos movimentos do campo em relação à gestão petista. “A reforma agrária vinha de um jeito até 2010 e, de lá para cá, vem de outro jeito, perdendo força, orçamento, diálogo e objetivo nos assentamentos”, alfinetou.(Do Blog de Magno Martins).

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