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quinta-feira, 20 de março de 2014

Diretor da BR Distribuidora deve ser demitido imediatamente, diz Mendonça Filho


O líder do Democratas na Câmara dos Deputados, Mendonça Filho (PE), pediu agora a noite a demissão do diretor financeiro da BR Distribuidora, Nestor Ceveró. Segundo reportagem de hoje (19/3) do jornal O Estado de S. Paulo, Ceveró é apontado como responsável pelo parecer que chancelou a compra superfaturada da refinaria de Pasadena (EUA) pela Petrobras, em 2006, quando era diretor internacional da estatal. O deputado considera absurda a manutenção de uma pessoa no serviço público que levou o governo federal a efetivar a aquisição de empresa que trouxe prejuízos de mais de US$ 1 bilhão aos cofres públicos. Hoje, a própria presidente da República, por meio de nota, admitiu que autorizou a compra da refinaria com base em documento incompleto e com falhas, justamente o parecer de responsabilidade de Nestor Ceveró.
“Se houve um erro e esse erro foi patrocinado por um diretor da Petrobras que a presidente da República aponta como responsável por esse ato lesivo ao interesse público, evidentemente que esse cidadão tinha que ter sido banido, tinha que ter sido afastado da direção da empresa. No entanto, para minha surpresa, a matéria de O Estado de S. Paulo diz que Nestor Ceveró, o arquiteto da operação, hoje é diretor da BR distribuidora e nada mais nada menos do que diretor de finanças. Esse fato não pode ficar encoberto. A presidente da República deve demitir hoje o diretor financeiro que foi responsável por uma operação que causou esse monumental prejuízo”, apontou Mendonça Filho.  
Em discurso no plenário da Câmara nesta noite, o líder democrata reforçou que a presidência da República precisa dar uma resposta urgente a esse grave fato denunciado, mais um que está contribuindo para dilapidar um patrimônio de todos os brasileiros. A refinaria que custou US$ 42,5 milhões a empresa belga Astra Oil foi adquirida por US$ 360 milhões pela Petrobras. Dois anos depois, por causa de uma cláusula contratual, a estatal brasileira pagou mais de U$S 800 milhões pelos outros 50% da empresa belga.   
“Para a surpresa da nação a gerentona, a tão competente senhora da infraestrutura do Brasil, presidente Dilma Rousseff presidia a época o conselho de administração da Petrobras. Ela junto com todos os conselheiros autorizaram a aquisição dessa refinaria por esse valor bilhionário incluindo cláusulas absolutamente lesivas ao patrimônio público, ao interesse da sociedade brasileira”, completou Mendonça Filho. “A presidente hoje por nota entregue por sua assessoria de imprensa disse que foi levada ao erro, que a nota técnica comandada pelo diretor de relações internacionais da Petrobras, senhor Nestor Ceveró, levou ela e o restante do conselho ao erro, a um erro de mais de um bilhão de dólares”, protestou.

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