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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Mendonça Filho denuncia balanço ‘fake’ de lucros da Petrobras

O líder do Democratas, Mendonça Filho (PE), denunciou uma “maquiagem” no balanço demonstrativo da Petrobras que resultou em um lucro de R$ 23,6 bilhões na movimentação da empresa no ano passado. De acordo com o deputado, mais de R$ 20 bilhões do montante apareceram por meio de um cálculo contestável.
“Como tudo que acontece no governo da presidenta Dilma, esse balanço pode ser caracterizado como um balanço ‘fake’, para usar a linguagem da Internet, dos jovens brasileiros. Um balanço falso. Na verdade ele esconde que R$ 8,5 bilhões são decorrentes de ativos que foram vendidos pela Petrobras. Alienados. Venda realizada durante a gestão de Graça Foster, nos últimos 12 meses, o que mostra inclusive uma dúvida com relação a muitas das operações de venda dos ativos”, declarou o democrata.
Mendonça alega que algumas plataformas foram desmobilizadas a empresas como a holandesa SBM Offshore, suspeita de pagar suborno a funcionários da estatal em um escândalo internacional denunciado pelo jornal De Telegraaf. Além dos R$ 8,5 bilhões outros R$ 12 bilhões que seriam decorrentes de uma questão da variação cambial do real frente ao dólar.
“Se a gente soma R$ 12 bilhões com mais R$ 8,5 bilhões o que é que vai sobrar? Praticamente nada. R$ 3 bilhões. Esse é o lucro real, efetivo, da empresa, o que mostra que a mania adotada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, de maquiar as contas do governo está se disseminando por toda a área governamental”, sugeriu.
O líder alega que a maneira suspeita de calcular balanços governamentais tem gerado comentários negativos na imprensa internacional especializada e levantado suspeitas sobre a credibilidade dos dados oficiais.
Corrupção internacional
Além da má gestão, o democrata voltou a tratar sobre as denúncias de corrupção envolvendo funcionários da estatal. O PT tenta barrar a aprovação do requerimento que irá criar uma comissão externa para ir à Holanda investigar as acusações de suborno realizadas pela SBM Offshore e investigadas pelo ministério público local.
“Essa investigação não foi uma questão que foi iniciativa da oposição, que foi iniciativa de A ou B, e sim iniciativa do processo investigativo lá fora, na Holanda, envolvendo países como a Inglaterra e os Estados Unidos, denunciando ou colocando sob suspeita as operações de contratação de plataforma por esta empresa que pertence a todo o povo brasileiro”, concluiu.

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