Leitor do BJ1 envia carta contra a Gol. O produtor musical, Marcos Lima enviou a redação do BJ1 um relato do que passou por conta de atraso de vôo e da não assistência aos passageiros pela Companhia aérea GOL. Segue a carta enviada pelo leitor na íntegra.
“Saí de Jacareí pra São Paulo no dia 16 de outubro, as 6:00 da manhã pra voar pela Gol ás 9:20. O vôo de São Paulo até Salvador saiu sem atraso. Meu vôo de Salvador pra Ilhéus saiu no horário previsto ás 15:02. Mas por questão de mau tempo não pode aterrissar. Até aí tudo bem. Voltou pra Salvador e aí a coisa começou a ficar feia. Eles nos deram 2 opções. Uma: Pedir o reembolso da passagem Duas: Ir num ônibus até ilhéus Estávamos em mãos com a resolução da ANAC impressa. Não que a empresa tenha nos oferecido. Isso também é uma obrigação da empresa. Mas com isso nas mãos pudemos perceber que estávamos sendo abusados. A terceira opção e melhor para os clientes, que seria: Nos dar acomodações em um hotel e nos colocar em um outro vôo mesmo que fosse no outro dia (segundo artigo 12 da resolução) a empresa disse não dispor. Questionei isso e a responsável Ana Karfinina, que grosseiramente disse que não tinha vôo em nenhuma outra empresa mesmo pro outro dia. MENTIRA. Em todo o momento a empresa disse que o aeroporto de ilhéus estava fechado durante o restante da tarde do dia 16. MENTIRA. Muitas companhias pousaram antes e depois disso. Nos ofereceram um ticket alimentação de 20.00 que eu mesmo me senti ofendido em receber por não ser possível fazer uma alimentação substancial. (Isso também está na resolução) Enquanto isso eu Marcos Lima e um francês com nome de Nicolas fomos na ANAC e demos uma queixa. Com o protocolo na mão voltamos a procurar a companhia que vendo nosso documento começou a mudar sua postura. Às 19:00 Exausto, faminto, e PRECISANDO voltar pra casa uma vez que no dia 18 amanhã precisaria viajar novamente, comprei uma passagem de ônibus de Salvador para Ibicaraí onde moro. Cheguei as 5:00 da manhã do dia 17, hoje portanto. Me senti abusado pela empresa Gol. É incrível que quando chegamos nessa hora de crise, somos tão maltratados. Fica aí o meu repúdio a essa empresa, e pretendo buscar meus diretos em uma ação coletiva porque acho que todo cidadão merece ser tratado com respeito e verdade.”
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