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quarta-feira, 20 de março de 2013

Mendonça Filho pede informações ao ministro da Educação sobre os critérios de correção das provas do Enem


O deputado federal Mendonça Filho (Democratas/PE) apresentou, hoje, requerimento na Comissão de Fiscalização e Controle Financeiro da Câmara dos Deputados pedindo informações ao Ministro da Educação, Aluizio Mercadante, sobre os critérios utilizados na correção da redação do ENEM. A correção das redações do ENEM vem sendo questionada após denúncia da imprensa de que textos com erros grosseiros receberam nota máxima.  “É inadmissível que a avaliação das redações do ENEM fique sujeita a julgamento subjetivo e até mesmo ideológico. Isso gera insegurança para os estudantes e abre espaço para atos de favorecimento e até corrupção”, afirmou Mendonça Filho.
     O requerimento de informações deve ser votado na próxima quarta-feira (27/03), na sessão da Comissão de Fiscalização. Se for aprovado, o ministro terá de informar os critérios utilizados na correção das provas em relação aos pontos retirados dos candidatos atribuídos a erros na norma culta e os pontos atribuídos à compreensão e ao desenvolvimento do tema dentro dos limites estruturais do texto. O requerimento pede, ainda, que o ministro informe os pontos atribuídos aos argumentos e à defesa do ponto de vista abordados pelo aluno, os pontos atribuídos à utilização dos mecanismos linguísticos necessários à construção da argumentação e os pontos atribuídos à conclusão e às propostas de intervenção ao problema abordado.
    “Uma denúncia dessa gravidade, que compromete a vida de milhares de jovens no País, não pode ser tratada pelo Ministério com uma nota considerando que a redação pode ter pontuação máxima, mesmo apresentando erros na competência avaliada. Isso é premiar quem não sabe”, afirmou. O deputado criticou, ainda, o fato de o Governo do PT querer relativizar até a norma culta da própria língua portuguesa. “O Governo tem que ter compromisso e retirar aqueles examinadores que não agiram corretamente”, afirmou. As denúncias da imprensa demonstram que as orientações do Guia do Participante da Redação do ENEM, divulgado pelo INEP, não foram observadas na correção das redações. 


Nádia Ferreira 


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