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quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Caos nos municípios


Caixas zerados, frota de automóveis depenados, salários em atraso e até móveis roubados. Este foi o quadro em geral encontrado pelos novos prefeitos municipais, ontem, no primeiro dia de trabalho.
Em Ipojuca, na Região Metropolitana, o prefeito Carlos Santana (PSDB) fechou, literalmente, o seu gabinete e a sede do poder municipal até a próxima segunda-feira. Alegou que a decisão foi tomada por não ter ocorrido transição.
Em Santa Cruz do Capibaribe, o tucano Edson Vieira consultou as contas do tesouro municipal e não encontrou um centavo. O que mais chamou a atenção dele foi a depredação da sede municipal.
Nem uma cadeira para sentar e despachar foi encontrada em seu gabinete.  Em São José do Egito não houve transmissão de cargo do ex-prefeito para o eleito e as dívidas deixadas ultrapassam a casa de R$ 1 milhão.
Em Belo Jardim, o prefeito João Mendonça (PSD) começou o seu dia visitando o hospital municipal e não encontrou um só médico para atender a população. Deparou-se ainda com lixo acumulado por toda a parte da cidade e seu gabinete sucateado, sem móveis e os telefones cortados.
Diante do caos generalizado, o que fazer? Restam aos prefeitos eleitos as saídas naturais, como a instalação de uma auditoria e o encaminhamento dos relatórios dos tribunais de contas – do Estado e da União.
Está em vigor a Lei de Responsabilidade Fiscal, que pune com vigor gestores públicos relapsos, mas que, infelizmente, parece não amedrontar prefeito que confunde o público com o privado.


Magno Martins.

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