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domingo, 17 de junho de 2012

Greve dos professores federais completa um mês sem previsão de término

A greve dos professores das universidades federais completa um mês hoje (17) sem nenhuma perspectiva para o fim do movimento. O Ministério do Planejamento prometeu apresentar na próxima terça-feira (19) uma proposta para o plano de carreira dos docentes. Contudo, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) avalia que a greve não será encerrada, mesmo se a proposta for considerada boa.
“Esperamos que o governo pare de enrolar e apresente uma proposta concreta. Esperamos que haja algo objetivo para que, a partir daí, possamos iniciar um processo de negociação. O fim da greve sequer está na nossa pauta”, disse à Agência Brasil o primeiro-vice-presidente da Andes, Luiz Henrique Schuch.
Segundo ele, apesar dos transtornos causados pela greve, o movimento tem recebido apoio da sociedade. “Temos recebido uma resposta de acolhimento por parte da sociedade. Esse é um movimento vitorioso porque a sociedade não se engana mais com discursos vazios. A sociedade está percebendo que a pior crise do país é a da falta de políticas públicas para a educação”, argumentou Schuch.
Na última terça-feira (12), o governo federal chegou a pediu, sem sucesso, uma “trégua” de 20 dias aos professores federais para continuar as negociações. O secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, disse que o governo se comprometeria a apresentar ao fim desse prazo uma proposta para solucionar o impasse em torno da reestruturação da carreira, principal reivindicação dos professores.
Além de não concordar com a “trégua”, os grevistas criticaram a postura do governo. “Estamos, desde o segundo semestre de 2010, esperando propostas concretas do governo para podermos conversar com a categoria e isso não aconteceu. Não deu para acreditar que o governo chegou falando em “trégua”. Foi uma coisa fora da realidade.”
A greve já atinge 55 instituições federais de ensino em todo o país. Também em busca da reestruturação de carreira, os servidores vinculados ao Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) anunciaram greve geral a partir de amanhã (18), entre docentes e técnicos. A paralisação deve atingir 40 mil servidores.

Agência Brasil.

Um comentário:

  1. A greve é um direito do servidor público e privado também.

    Agora, tudo deve ter um limite.Eu enfrentei 5 greves na Universidade Federal Rural de Pernambuco. A última foi em 1990 no governo Collor de Melo. Foram 6 meses paradas,um absurdo.

    Tinha passado no curso de Agronomia em 1989 quando em 1990 houve esse greve e tive que retornar à minha terra natal para terminar um curso de Matemática e abandonar o Curso de Agronomia em Recife, haja vista, que já havia 10 anos que eu estava fora de casa somente estudando.

    Tive que mudar os planos de vida e pensar em trabalhar e terminar um curso.

    Fiz 18 concurso púbico e passei em 4 .

    Agora, quanto à greve, o governo Federal tem que ser competente e tentar de todas as formas negociar o fim das greves,pois centenas de estudantes estão sendo prejudicados.

    Uma greve privada, imediatamente, chega-se ao fim, a pública não, é o cunho do absurdo.

    Em pleno século vinte e um e ainda estamos muito atrasados em matéria de resolver questões sérias neste país.Com a palavra o Ministro da Educação Aloisio Mercadadante e Presidenta Dilma Vane Rousseff.

    Palavra de um Professor.

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